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Na Prática! #8 | Inteligência emocional em tempos de home office

    Ser uma pessoa mais racional do que emocional não significa anular emoções, mas sim aprender a reconhecer e dominar o que sente. É uma questão de levar inteligência às nossas emoções para tornar nossas atitudes conscientes e equilibradas.

    No ambiente de trabalho e até mesmo em tempos de home office, essa consciência é valiosa na hora de tomar decisões e construir relações saudáveis. Isso porque, estamos falando de uma jornada que começa em nós mesmos antes de chegar nos outros.

    Confira quatro pilares da inteligência emocional, que podem ajudar você a praticar essa habilidade no dia a dia.

    • Autoconhecimento: como você se vê?

    O processo de autoconhecimento é o primeiro passo para identificarmos as situações e desafios que estamos enfrentando.

    Quer uma dica? Crie um diário de emoções. Isso mesmo, tome nota diariamente do que você tem passado, como se fosse apresentar um relatório de trabalho para si mesmo. Depois, no fim de semana, tire alguns minutos para avaliar como foram seus sentimentos e emoções.

    A ideia aqui é que você possa identificar os padrões de comportamento que desencadeiam suas atitudes.

    Aí vai outra dica: busque entender - a partir dos registros do seu diário - como você lida consigo mesmo e gerencia suas emoções. Observe suas reações diante do que acontece na sua semana, na sua equipe ou com os seus clientes e questione-se. O que você sentiu durante determinada conversa? Por que o comportamento de alguém te irritou ou porque te deixou satisfeito? Responda sinceramente para si mesmo.

    Então, quando você começar a decifrar as suas emoções, é hora de aprender a lidar com elas e isso envolve controlar suas reações automáticas para responder de acordo com cada situação. E sim, nós somos capazes de controlar nossas reações.

    • Autopercepção: peça feedbacks às pessoas que estão ao seu redor. Como elas te veem? Quais as suas características?

    Avalie suas atitudes sob o ponto de vista de outras pessoas para saber se a mensagem que você tenta transmitir é a mesma que está sendo entendida por elas.

    Sabe quando você responde de maneira objetiva, mas alguém acha que você está sendo grosso(a)? Ou quando você fala sério e a pessoa pensa que é brincadeira? É disso que estamos falando!

    Às vezes - ou muitas delas - o que sai de você não é o que chega no outro. Por isso, torna-se fundamental saber como as pessoas entendem você.

    Sabendo isso, aí vai mais uma dica para praticar: aprenda a ganhar tempo de resposta. Aceite que nem toda emoção que nasce dentro da gente deve sair de forma impulsiva ou sem algum tipo de reflexão sobre como vai impactar as outras pessoas. Por isso, é importante dar ao cérebro tempo para levar a mensagem até o sistema racional antes de agir.

    • Empatia: vá além de se colocar no lugar do outro.

    Em tempos de home office, empatia é fundamenta. Porque, mais do que nunca, sabemos como estamos lidando com o cenário, mas nem imaginamos como essa situação sendo para os outros, ainda mais não podendo estar com eles, vê-los e observá-los.

    Para praticar a empatia, demonstre interesse e ouça o que as pessoas têm a dizer, de preferência, sem julgamentos. Ouvir envolve deixar alguém falar sem ser interrompido e aguardar o momento certo para expor sua opinião - seja concordando ou discordando da pessoa.

    Quando você escolhe ser empático(a), sua opinião sempre vem depois.

    Primordial é deixar as pessoas explicarem o que elas sentem.

    Aí vai mais uma dica: busque entender o que está por trás dos comportamentos das pessoas, principalmente à distância. Os dias em que elas parecem mais agitadas, os momentos em que comentam que se sentem preocupadas, se em uma reunião remota elas parecerem mais caladas, enfim. Observe e proponha um espaço para diálogos abertos.

    • Gestão de relacionamento: o que eu faço com tudo isso que pratiquei até agora?

    Pegue o autoconhecimento, adicione a autopercepção, coloque empatia e misture bem às relações que envolvem você, os outros e as circunstância controláveis e incontroláveis que estamos vivendo.

    Então, a última dica de hoje é: coloque um ponto final nas situações. Não adie conversas difíceis e resolva questões complicadas, buscando compreender todos os lados envolvidos e propondo diálogo. Sabe quando você tem que fazer tudo isso, né? Quando estiver calmo(a).

    Quando terminar uma conversa, pergunte se todos os envolvidos identificam o problema e concordam com as possíveis soluções encontradas.

    Usar a inteligência emocional é uma jornada. Praticá-la vai levar você a resultados muito mais relevantes do que imagina.

    Na Prática! #5

    Clique aqui confira as dicas da semana passada sobre home office x saúde: como você está cuidando da sua? Ainda temos muito desafio pela frente. #VemPraPortoEduc

    Brasil

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