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Seguros de Vida como Instrumentos de Planejamento Sucessório em Empresas

    Imagine uma certa empresa que foi fundada, digamos, por três jovens amigos, cada um deles possuindo um terço da sociedade. A empresa trilhou sua jornada ao longo dos anos e cresceu, tornando-se um negócio lucrativo e de elevado valor. Mas também os sócios como pessoas trilharam suas jornadas. Casaram, tiveram filhos e talvez até mesmo netos.

    Se pudéssemos voltar no tempo, lá no momento em que os então jovens amigos decidiram montar o negócio, poderíamos testemunhar muitos e muitos planos para seu empreendimento e então saberíamos que, de todos os planos, faltou um. O que fazer no momento em que um dos sócios, lá no futuro distante, falecer?

    Voltando para o presente e conversando com os três poderíamos coletar depoimentos do tipo: "eu não quero ser sócio da sua esposa ou do seu marido ou dos seus filhos e netos." Mas é justamente isso o que pode acontecer caso um deles venha a falecer.

    Os contratos sociais normalmente preveem alguma regra nessas situações. É possível até mesmo deixar determinado que a sociedade continuará sem os herdeiros do falecido, que receberão seus haveres com base no patrimônio líquido da empresa. Mas, neste momento começa outra dificuldade: a empresa tem muitos negócios e um bom valor de mercado, mas não tem dinheiro em caixa para pagar os herdeiros e, para fazer isso, precisará se descapitalizar, colocando em risco a saúde do negócio.

    Você, Corretor ou Corretora, pode ajudar muitos empresários de diversos tamanhos nesta situação. Um seguro de vida, feito com antecedência e acompanhado periodicamente para manter-se em valor compatível com o patrimônio da empresa pode resolver a questão, gerando uma indenização que poderá ser usada para pagar os herdeiros em caso de falecimento e preservar a empresa de dificuldades de caixa.

    Naturalmente, trata-se de uma venda um pouco mais técnica, pois a real necessidade está um pouco além das óbvias situações de risco. Para atuar neste segmento, você precisará se capacitar em entender alguns aspectos básicos das regras societárias e também precisará ter condições de analisar os balanços da empresa para identificar a dimensão do seguro necessário, mas este segmento pode abrir importantes caminhos para você ampliar sua carteira de clientes e de produtos oferecidos.



    Vicente Sevilha é contador formado pela Universidade São Francisco, especialista em negócios de alto crescimento pela Babson College, em Boston/EUA, e mestre em gestão da qualidade pelo Latin American

    Brasil

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